terça-feira, 28 de junho de 2011

PARADA GAY BRASIL- 2011

Ironicamente, em determinados quesitos, a 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo se confundiu com a Marcha para Jesus, ocorrida na mesma região poucos dias antes. Adotando o slogan: "Amai-vos uns aos outros - Basta homofobia", apoiadores alegaram que a Parada também evoca Deus. Porém, o lema irritou a alguns da Marcha, chamados pelos da Parada de fundamentalistas, que entenderam a ênfase como uma provocação. De acordo com os organizadores, compareceram à Parada Gay do último domingo na Avenida Paulista, mais de três mil pessoas. O ajuntamento está entre os três maiores eventos turísticos da cidade, ao lado da Fórmula 1 e da Virada Cultural.
_________________________________________________________
Legislação, lucros e prejuízos- A semana que antecedia esta edição da Parada Gay celebrou no Rio de Janeiro uma cerimônia que chamou de casamento coletivo. O ato teve valor apenas simbólico, uma vez que não está respaldado pela Constituição Federal. O que é permitido legalmente no Brasil, por decisão do
Superior Tribunal Federal (STF) é a União Estável entre pessoas do mesmo sexo. Tal união foi equiparada à União Estável entre um homem e uma mulher, já contemplada pela legislação.

A Parada movimenta o mercado brasileiro que já elaborou uma gama muito grande de produtos destinados ao público LBGT. Especialistas afirmam que a Parada Gay é o Natal para lojistas visando o "Pink Money”, nome pelo qual é chamado o dinheiro advindo do segmento. Mas neste evento, como na maioria das manifestações, há os que lucram e os que perdem. Segundo a imprensa, até os banheiros dos bares das imediações da Parada deram lucro e dor de cabeça aos administradores. Também o comércio de trios elétricos e a ênfase da Parada sofreram ‘rachas’. Grupos do movimento gay, da ala mais politizada criticaram o tom "carnavalesco" que assume o evento. Os rumos deste movimento apontam para prejuízos também para a sociedade. Ao barrar a distribuição do chamado kit anti homofobia no final do último mês de maio, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que o Governo não faz “propaganda de opções sexuais”. E, após o recuo do Governo Federal em distribuir tais kits que haviam sido confeccionados para distribuição nas escolas públicas do país, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu investigar o possível desperdício de dinheiro público com a produção do material.

Assim, a marcha desta parada não passa indiferente à sociedade. A homossexualidade pode ser como qualquer tema da moda e da mídia, uma oportunidade de ganhar, tanto para a posição pró como para a contra. Mas para o ‘pequeno rebanho’ atento aos ensinos bíblicos, que não negociou o conceito bíblico de pecado, o tema que ganha as ruas e os espaços nas novelas de TV e avança sobre os tribunais é o inexorável cumprimento da constatação prevista em Romanos 1:25: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém”. Seguido pelo tom de alerta de Paulo a Tito em Tito 2.1: : “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina”. E, concluído com uma advertência mais enfática: em 2 Timóteo 4:3: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências”. E, a partir desta ótica, o movimento que adotou o colorido do arco-íris como símbolo, visto pelo ângulo da Bíblia, pode conter outras nuanças, bem menos coloridas e bem mais sombrias.
*
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por ter vindo!