Naquele 13 de setembro de 2016, certamente, poucos se lembraram que fazia exatos 29 anos de uma grande tragédia vivida pela capital do Estado de Goiás. No dia 13 de setembro de 1987, os olhos do mundo inteiro se voltavam para o centro do Brasil por causa do Acidente radiológico que ficou conhecido por Acidente com o Césio – 137. O maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares, deixou um saldo de 4 mortes e cerca de 1600 pessoas afetadas.
Mas, a coincidência ficou apenas por conta da data, já que o tema de reflexão da tarde pela MCAPIBGOIÂNIA era Vida Cristã e Santidade. O estudo, apresentado pela irmã Odete Daris, da MCA local, analisou os dois conceitos pelo prisma bíblico. Ela esclareceu que santidade implica em separação, dedicação pessoal e aperfeiçoamento progressivo, sempre levando em conta que a pessoa neste processo jamais se desvincula de suas limitações, da capacidade de falhar e do desafio permanente por crescimento. Citando a clássica recomendação bíblica descrita por Pedro em de 1 Pedro 1.16b: “Sejam santos, porque eu sou santo” ressaltou ainda que santidade é uma perspectiva diferente para um enfrentamento diferenciado em um mundo e circunstâncias iguais às enfrentadas por todas as demais pessoas.
Vida Cristã e Santificação
A professora
explicou que, Deus é a medida da essência da santidade. Que o Espírito Santo
promove disciplina para consertarmos caminhos errados e comunhão entre
homem (criatura) e Deus (Criador). E que Deus, o Filho, possibilita o novo
nascimento ou a nova aliança que inicia a vida cristã, propriamente dita. Ela afirmou que
Igreja é uma instituição que falha, mas está posta como referencial em um mundo
inseguro ao sabor de muitas ondas. Disse ainda que a igreja existe para
expressar o amor de Deus, seja por meio da comunhão, da integração ou da
assistência mútua. “A Santidade é a grande vocação do cristão. Santificação é
para igreja e é essencial”, frisou, ao concluir.
Imagens: MCAPIBGOIÂNIA 2016 (Suely Barcelos/ MCAPIBGOIÂNIA)
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