Em um tempo em que mercantilizam o Evangelho, adequando-o “ao gosto do
cliente” e tornando-o mais "palatável", a PIB em Goiânia, através de
sua atual liderança, tem optado por abordar temas espinhosos como o pecado, que
é tratado biblicamente como uma afronta
à santidade de Deus e um atentado contra a felicidade humana. Foram
apresentados também, como antídotos contra o pecado, o arrependimento e o perdão. Os três conceitos são basilares da fé cristã.
No último dia 21 de agosto, o Pastor Rubens Monteiro, titular da igreja,
chamou a atenção para o pecado e suas consequências, tanto para a vida do
indivíduo quanto da sociedade. Fez uma analogia deste com um pequeno parasita,
afirmando que um parasita minúsculo
pode derrubar uma grande árvore. O sermão teve como base o texto de
Salmos 51. 1-3 que descreve grandes desastres e duradouras
consequências na vida do rei Davi, causados pelo pecado. O pregador lembrou que, no processo da
desobediência a Deus, que no caso de Davi, teve como tema central o adultério, um pecado vai abrindo caminho para outros e que neste episódio em particular, Davi cometeu pelo menos 18 pecados. Segundo ele, confirmando o que a Bíblia diz em Salmos 42.7a: “Um abismo leva a outro abismo”. Defendeu, assim, que toda caminhada com o
pecado começa no pequeno passo de uma decisão.
Outra característica com relação ao pecado, é a posição em que se apresenta ao ao homem. O mesmo coloca-se inteiramente acessível, ao seu alcance e
em seu encalço. Tal assertiva é confirmada em vários textos da Palavra de Deus,
como em Jó 1.1, onde está escrito: “Jó era um homem íntegro, justo, temente a Deus e desviava-se do mal”. Também o próprio Davi, após arrepender-se profundamente de seu pecado, no
Salmo 51. 1-3, exclama: “Pois eu conheço
as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim”.
O pregador ressaltou outro
elemento com relação ao pecado, a disposição natural do homem em pecar. Isto é justificado em Romanos 7.19, quando Paulo exprime: “O bem
que eu quero, eu não faço, mas o mal que eu não quero, está sempre diante de
mim". Ao concluir, argumentou que a decisão pró ou contra o pecado está para o ser humano como a sua opção entre ser infeliz e amargar as inarredáveis consequências ou salvar energias, dignidade e possibilidade de ser feliz. A escolha compete ao homem.
Imagem: Encarte/ Boletim Dominical PIB Goiânia 21 de agosto 2016
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