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Palestrantes do mês de junho |
Junho - Inspiração Musical
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Missões
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Pr. Newton Previtali falando ao Grupo Mulher Plena, da MCMPIBGOIÂNIA |
A MCMPIBGOIÂNIA, através de seu Grupo Mulher Plena promoveu no último dia 03 de junho deste ano de 2025 mais uma de suas reuniões para estudo e confraternização. Na oportunidade, o palestrante era o PR. Newton Previtali, Diretor Executivo da Convenção Batista Goiana (CBG), que falou sobre o tema da Campanha de Missões Estaduais 2025: "FRUTOS QUE PERMANEÇAM”.
O tema para esta edição 2025 foi inspirado no Pequi, um fruto típico do Cerrado brasileiro, abundante no território goiano e com características peculiares e marcantes, especialmente com relação à sua textura, cor e sabor.
Na ocasião, o palestrante ainda informou e convidou o auditório para a 80a. Assembleia da Convenção Batista Goiana, que seria realizada nas dependências do Colégio Couto Magalhães, na Cidade de Anápolis, entre os dias 03 e 06 de julho/25.
Falou um pouco sobre o trabalho que a CBG já realizou desde sua fundação no ano de 1939, sobre o que tem realizado no contexto atual e ainda sobre os planos para realizações futuras, no sentido de ampliar o alcance do trabalho Batista a mais municípios do Estado de Goiás.
Em seguida, o público da MCMPIBGOIÂNIA ouviu ainda relatos e testemunhos de missionários enviados e assistidos pela Convenção Batista Goiana que atuam na Capital e também em cidades do interior do Estado, como os Missionários Deliane e Fernando (Parque Amazônia, na Capital) e, Samuel Duarte (Aparecida de Goiânia), cidade da região metropolitana). Além destes, os missionários: Alef Oliveira (de Uruana), Lucas (da Cidade de Goiás) e Lucas Germano (de Itaberaí), deram seus testemunhos a respeito dos trabalhos que atualmente lideram, no interior do Estado.
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Grupo da MCMPIBGOIÂNIA (Grupo Plena) presente à reunião |
Inspiração Musical
Anna Beatriz e Léo
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Por que acolher refugiados?
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Missionária Débora Santos com Demilda Lima, a segunda Coordenadora da MCMPIBGOIÂNIA 2025 |
Drones de Israel lançavam bombas sobre o Irã em meados de junho e o noticiário aventava a possibilidade de um iminente terceiro conflito mundial. Sem falar em, pelo menos outros dois conflitos que já estavam em plena execução há mais tempo, o de Israel na Palestina contra o grupo terrorista Hamas e o da Rússia e Ucrânia, em outra parte da Terra.
Existem outros fatores que obrigam as pessoas a deixarem suas casas como conflitos internos, violência, desastres naturais, violação de direitos humanos, atuação das guerrilhas, e a fome. Porém as guerras, além de deixarem em seu rastro destruição, mortos e feridos, criam multidões de deslocados dentro de seus próprios territórios e para além dele.
Quando estas pessoas se deslocam internamente, permanecendo dentro de seus próprios países, são considerados deslocados internos. E, quando tais pessoas atravessam fronteiras internacionais, deixando para trás seus próprios países, são chamados refugiados. E, o estudo do último dia 10 do mês de junho de 2025 ao Grupo Plena da MCMPIBGOIÂNIA, trazia o assunto sob a forma de uma pergunta: "Por que acolher refugiados?".
A resposta foi sendo dada pela Missionária Débora Santos que utilizava justificativas bíblicas e dados atualizados. Como base para sua resposta, ela trouxe o verso 35, do capítulo 25 do Evangelho de Mateus, onde está narrada uma recomendação explícita do próprio Jesus Cristo a respeito da relação do cristão com as pessoas socialmente vulneráveis: "Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era estrangeiro, e me acolhestes.”
A palestrante lembrou de algumas dificuldades enfrentadas pelos migrantes em geral, em particular os refugiados naqueles países onde buscaram refúgio ou asilo, tais como a barreira linguística e o choque cultural. Neste aspecto, lembrou de programas da denominação Batista no Brasil, a exemplo da Tenda da Esperança e do Vila Minha Pátria.
Mencionou ainda que a Goiânia chegam muitos imigrantes, especialmente, venezuelanos, haitianos e cubanos. Lembrou que o Brasil, historicamente, é um país acolhedor recebendo gente de toda parte do mundo.
Finalizando, afirmou que a igreja é chamada a ir além de receber. "Cabe a ela, acolher tais pessoas", disse. "Este versículo 35 do capítulo 25 de Mateus retrata muito bem a importância de olharmos para a Palavra de Deus e entendermos o significado de migração e acolhimento", concluiu a missionária.
Inspiração Musical
Benedita Medeiros (Bené)
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Educação Cristã Missionária
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Vlandete Hensley (Coordenadora Geral MCMPIBGOIÂNIA) informando sobre Educação Cristã Missionária |
A grande ênfase em junho e julho era a Educação Cristã Missionária, cuja divulgação a Coordenadora Geral da MCMPIBGOIÂNIA 2025 abraçou, pessoalmente. Na tarde do dia 17 de junho o Grupo Plena, mais uma vez, estava atento às informações.
A líder lembrava que, no dia 23 de junho de 1908 foi organizada a União Feminina Missionária Batista do Brasil com o nome de União Missionária das Senhoras Batistas do Brasil. No ano de 1922 incluiu-se a esta Organização a então, Sociedade de Moças, que depois passou a ser chamada Jovens Cristãs em Ação, e mais tarde veio a ser o Grupo Mulher Jovem da MCM (Mulheres Cristãs em Missão). Ainda em 1922, a UFMBB abraçou também o segmento feminino mais jovem da Igreja Batista no Brasil, as Mensageiras do Rei, visando dar também assistência às pré-adolescentes e às adolescentes.
Outro fato muito importante ocorrido no ano de 1922 foi a edição da primeira revista intitulada Revista Para Trabalho de Senhoras Batistas, contendo programas para senhoras, moças e crianças, que mais tarde passou a ser a revista Visão Missionária.
Deste modo, depois de receber diferentes nomenclaturas e passar por várias adaptações, em 1925 (há exatos 100 anos), a União pediu para desmembrar-se da Junta e passou a denominar-se União Geral de Senhoras do Brasil - auxiliar da CBB, com o direito de convocar as reuniões e ter sua própria Assembleia.
A partir de 1938, a União Geral decidiu comemorar a data com oração e com o levantamento de uma oferta para o preparo de vocacionados. Desde então, a oferta para Educação Cristã Missionária é levantada pelas mulheres, jovens, meninas e crianças das igrejas batistas do Brasil. A somatória dos recursos levantados é dividida em partes iguais, sendo enviadas às duas escolas de preparo de vocacionados patrocinadas pela UFMBB: o Centro Integrado de Educação e Missões, CIEM (RJ), e Seminário de Educação Cristã, SEC (PE), ambas escolas sob a responsabilidade das mulheres Batistas do Brasil, representadas pela UFMBB.
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A Disciplina Espiritual do Estudo Bíblico
Mônica Cruz durante apresentação do Estudo A Disciplina Espiritual do Estudo Bíblico |
O público permanecia em torno das mesas com livros fechados e abertos, quando a segunda palestrante do dia, a Professora Mônica Cruz, aproximou-se do microfone para trazer suas considerações a respeito do tema: A Disciplina Espiritual do Estudo Bíblico, proposto pela revista Visão Missionária.
Naquela tarde de 17 de junho de 2025, a convidada, que também é membro da igreja local, falaria especialmente sobre ferramentas para o estudo da Bíblia. E, em suas primeiras palavras, ela disse: "Não estudamos a Bíblia para acumular conhecimento, mas para conhecermos melhor a Deus".
Continuou afirmando que, na atualidade dispomos de muitas ferramentas importantes para o estudo da Bíblia. E, neste ponto, citou alguns nomes de irmãos da igreja local, cujos livros foram doados ao acervo da biblioteca da Primeira Igreja Batista em Goiânia, a exemplo do irmão Devanir Ferreira Sobrinho, e que naquele momento se encontravam sobre as mesas, à frente das pessoas, como ferramentas úteis para se estudar a Bíblia.
A informação gerou um misto de sentimentos. Remetia a uma constatação e a uma saudade. Por um lado, levava à consciência da fugacidade de nossas próprias existências terrenas, através da lembrança de nossos irmãos que partiram antes de nós. Mas, por outro lado, demonstrava a utilidade das ferramentas de estudo com as quais podemos beneficiar também a outras gerações.
Ela citou, como ferramentas de estudo: as Bíblias de Estudo, com suas notinhas de rodapé; os manuais bíblicos, as referências cruzadas, as traduções diversas, os dicionários bíblicos, os dicionários em geral, os comentários bíblicos e o Novo Testamento Interpretado. Lembrou ainda que, os discípulos com suas diferenças e especificidades, também são ferramentas. "Diferentes ferramentas", frisou.
Então, a palestrante enumerou alguns motivos pelos quais o cristão estuda a Bíblia. "Para evitar o pecado da idolatria, já que ídolos podem ser pessoas, conta bancárias, ou até mesmo a família. Para obtermos crescimento e amadurecimento doutrinário, já que devemos ser como os bereanos, que investigavam tudo pelas Escrituras. Para discernir a verdade, já que vivemos em um mundo com relativismo espiritual absurdo. Para aumentar a intimidade com Deus prestando a Ele uma adoração genuína", disse.
E, ainda outros motivos pelos quais o cristão deve estudar a Bíblia, ela foi relacionando ao longo da apresentação. "Para moldar em nós o caráter de Deus, já que a nossa mente é transformada passo a passo e que a santificação é um processo. Porque o conhecimento das Escrituras não pode ser somente intelectual, mas experimentado no processo da santificação. Para cultivar um relacionamento diário com Deus e para manejar bem a Palavra da Verdade, de acordo com o apóstolo Paulo a Timóteo no capítulo 2, verso 15 da Segunda Carta a Timóteo", afirmou.
A professora resumiu, afirmando que o cristão deve estudar a Bíblia para servir, tanto na igreja como fora dela. E, concluiu observando: "Aprimorando e exercendo o nosso dom, seremos também mais felizes!"
INSPIRAÇÃO MUSICAL
Léa e Elder
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Bem-aventurados os perseguidos por causa de Cristo
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Quézia Alcantara durante a apresentação do Estudo: Bem-aventurados os perseguidos por causa de Cristo |
"Bem-aventurados os perseguidos por causa de Cristo" era o título do estudo do dia 24 junho último ao Grupo Mulher Plena da MCMPIBGOIÂNIA 2025. E, a palestrante era a Jornalista Quézia Alcantara.
Ela começou sua exposição lendo no Evangelho segundo Mateus, no capítulo 2, do verso 13 em diante. O texto bíblico configura a família de Jesus Cristo como uma família deslocada quando descreve a fuga de José com sua esposa Maria e o filho para o Egito, quando Jesus Cristo era ainda bebezinho. A família fugia de Herodes que buscava encontrá-lo para o matar.
De posse de muitos dados, especialmente fornecidos pela Organização Não Governamental Portas Abertas, ela trouxe um panorama dos milhões de cristãos perseguidos no mundo em nossos dias. Em seguida, ela falou sobre os cinco países ou regiões onde a perseguição parece mais acentuada, sendo a Nigéria (Continente Africano); Niamar (Continente Asiático); Burkina Fasso (Continente Africano; República Democrática do Congo (Continente Africano) e Índia (Continente Asiático).
Nigéria - Ela informou que, na Nigéria, por exemplo, o Estado Islâmico permite e estimula a Jihade contra "os infiéis". A palavra Jihad é mencionada cerca de 36 vezes no Alcorão e significa luta legítima, esforço ou luta para repelir o mal. Tal luta pode ser de natureza intelectual, mental, física ou material (defendendo a pregação ou, em última instância, a luta armada) e é travada apenas para obter a satisfação de Deus. A Jornalista informou que, o Jihade resulta em um grande número de mortos e maior ainda de deslocados e que as mulheres são as maiores vítimas.
Mianmar- Outro país que produz muitos cristãos deslocados é Mianmar, um país budista do Continente Asiático, de onde 40.000 cristãos fugiram de suas casas e comunidades desde 2021, quando houve um grande conflito armado. Neste país as mulheres, sobretudo as cristãs, são alvo de muita violência e abusos sexuais.
Burkina Faso - Do continente africano, o país tem uma ostensiva presença de grupos extremistas islâmicos, com o Estado Islâmico sendo implantado. Segundo informações da ONG Portas Abertas, o aumento da violência contra os seguidores de Jesus sofreu um aumento nos últimos anos.
De acordo com a Organização, a ação de extremistas islâmicos tem forçado os cristãos a fugirem. E, que os cristãos que vivem em áreas onde estes grupos militantes jihadistas são ativos estão sujeitos a serem sequestrados, deslocados, mortos e a terem suas igrejas fechadas, atacadas e/ou destruídas. Além disso, os cristãos de origem muçulmana podem enfrentar mais pressão por parte da família e da comunidade. Eles são rejeitados para que se sintam forçados a renunciar à fé cristã.
República Democrática do Congo -Mais de 100 grupos armados atuam na República do Congo atualmente. Em 15 de fevereiro deste ano, 70 corpos foram descobertos dentro de uma igreja protestante, em uma vila chamada Maiba, perto de Lubero, Kivu do Norte, na República Democrática do Congo. Muitos deles haviam sido amarrados e alguns decapitados. Entre as vítimas estavam mulheres, crianças e idosos.
Estas vítimas foram mortas pelo grupo islâmico armado Forças Democráticas Aliadas (ADF), que opera em Uganda e na República Democrática do Congo e aterroriza a população local há mais de uma década. Porém, outros grupos armados como o M23 também agem na região trazendo o agravamento da situação humanitária nas províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul. Há cerca de meio milhão de civis congoleses do Kivu do Norte expulsos de suas casas desde 2024, de acordo com dados de uma das Ongs que atuam naquela parte do mundo.
India-A religião predominante na Índia é o hinduísmo, com cerca de 80% da população. Socialmente, prevalece um sistema hereditário de castas que divide as pessoas em grupos hierárquicos em quatro categorias principais: Brâmanes (sacerdotes, intelectuais e professores); Xátrias: (guerreiros e governantes); Vaixás (comerciantes e agricultores); Shudras (trabalhadores braçais e servos). Além destas castas principais, existem também os Dalits, ou intocáveis, que tradicionalmente ocupam a posição mais baixa na hierarquia e sofrem grande discriminação.
Muitas destas notícias de perseguição a cristãos são veiculadas por ONGs. ONGs é a sigla para Organizações não Governamentais. Estas, por sua vez, são entidades privadas, sem fins lucrativos, que atuam em áreas de interesse público, buscando promover mudanças sociais, ambientais, culturais, entre outras. As ONGs não distribuem seus lucros para membros ou acionistas. Os recursos arrecadados são reinvestidos na própria organização e em seus projetos. Embora possam receber apoio financeiro de governos ou outras fontes, as ONGs mantêm sua autonomia e independência em relação a decisões políticas e governamentais.
As ONGs atuam em diversas áreas, como saúde, educação, direitos humanos, meio ambiente, assistência social, cultura, entre outras. As ONGs desempenham um papel crucial na sociedade, preenchendo lacunas onde o governo ou o setor privado não atuam, promovendo mudanças sociais e oferecendo suporte a grupos vulneráveis.
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