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O nome da marcha é uma homenagem a paraibana Margarida Maria Alves (foto), assassinada em 1983, no município de Alagoa Grande (PB) por incentivar os trabalhadores rurais a buscarem na Justiça a garantia dos seus direitos. Margarida era presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, e resistiu às ameaças que vinha sofrendo, denunciando os empregadores que insistiam em desrespeitar os direitos dos trabalhadores. Porém, no dia 12 de agosto de 1983 foi morta a tiros por pistoleiros em sua própria casa. O principal acusado do assassinato, o fazendeiro José Buarque Gusmão Neto, conhecido como Zito Buarque, foi absolvido pelo Tribunal de Justiça, em João Pessoa. E o caso ficou impune. Como forma de protesto,as entidades acima citadas, organizam anualmente a Marcha das Margaridas, que acontece todo mês de agosto.
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Reivindicações-Para o lançamento desta edição da Marcha das Margaridas confirmaram presença os ministros Carlos Lupi, do Trabalho, Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente. Com o lema: "Desenvolvimento sustentável, justiça, autonomia, igualdade e liberdade", o movimento apresenta mais de 150 ítens como reivindicações, baseados em temas como biodiversidade, segurança alimentar, participação política, autonomia econômica, saúde, educação e violência. Consta ainda desta pauta reivindicatória, o pedido para a criação de patrulhamento móvel nas comunidades rurais.
Na abertura oficial, a coordenadora do movimento Carmen Foro, relatou que as mulheres se esforçaram bastante para que esta edição da marcha ocorresse. “Foram muitos pastéis vendidos, panos bordados, rifas vendidas, muitas festas que fizemos para garantir a discussão de uma plataforma política que não diz respeito somente ao nosso umbigo como trabalhadoras do campo, mas ao desenvolvimento sustentável do nosso país. Nós temos a absoluta certeza de que a pobreza em nosso país tem sexo, tem a cara feminina; tem cor, pois são negras as pessoas mais pobres; e tem lugar: está no campo e na periferia das cidades. Portanto, nossa pauta não tem só apelo, mas também legitimidade”. E, finalmente, concluiu: “Tudo que conseguimos no meio rural é graças a estas lutas. Nosso movimento é uma demonstração de como as mulheres podem produzir riquezas”.
Na abertura oficial, a coordenadora do movimento Carmen Foro, relatou que as mulheres se esforçaram bastante para que esta edição da marcha ocorresse. “Foram muitos pastéis vendidos, panos bordados, rifas vendidas, muitas festas que fizemos para garantir a discussão de uma plataforma política que não diz respeito somente ao nosso umbigo como trabalhadoras do campo, mas ao desenvolvimento sustentável do nosso país. Nós temos a absoluta certeza de que a pobreza em nosso país tem sexo, tem a cara feminina; tem cor, pois são negras as pessoas mais pobres; e tem lugar: está no campo e na periferia das cidades. Portanto, nossa pauta não tem só apelo, mas também legitimidade”. E, finalmente, concluiu: “Tudo que conseguimos no meio rural é graças a estas lutas. Nosso movimento é uma demonstração de como as mulheres podem produzir riquezas”.
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